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Cão-guia perde a visão e passa a ser guiado com seu dono por outro cão
Conheça a história do cão-guia que passou a ser guiado, junto com seu dono, por outro cão com as mesmas habilidades.
Quem conhece minimamente o trabalho de um cão-guia já sabe que estes animais podem fazer toda a diferença na vida de pessoas com algum tipo de deficiência, seja ela visual, física ou até intelectual. Entretanto, os deficientes visuais estão entre os que acabam sendo mais frequentemente beneficiados pelo auxílio destes cachorros super treinados e inteligentes, já que, com eles, se tornam muito mais independentes e, consequentemente, confiantes.
Com isso em mente, não é difícil imaginar o tamanho da preocupação de um deficiente visual cujo cão-guia começa, também, a perder a visão. E foi isso o que aconteceu com o inglês Graham Waspe, que viu o seu querido companheiro Edward (cão-guia que o acompanhava há cerca de seis anos) ficar cego em função de uma catarata aos oito anos de idade.
Preocupado com a situação e tentando buscar uma saída para seguir com seu companheiro e não perder a independência que um cão-guia lhe oferecia, Waspe levou para casa a cadela-guia chamada de Opal, que agora guia tanto Graham como o cão Edward pelas ruas de Suffolk, localizada no Reino Unido.
Emocionante e capaz de mostrar o amor a conexão que um cão pode formar com um ser humano nesse tipo de situação, a história serve como um ótimo exemplo para quem tem algum tipo de deficiência e ainda não pensou em adotar um cão-guia como uma opção válida, provando que o trabalho e a ajuda que estes animais podem trazer para a vida de uma pessoa são extraoridinários, e capazes até mesmo romper outras barreiras, auxiliando outros animais com problemas visuais a levar uma vida mais completa e independente.
Para se ter uma ideia da capacidade de adaptação que têm estes cachorros, basta dizer que Opal (que já era previamente treinada como cão-guia) já conseguia guiar Graham Waspe cerca de um mês após terem iniciado seus treinamentos em conjunto, oferecendo mais confiança e capacidade tanto para o dono como para o seu companheiro ‘aposentado’ de profissão.
Ambos os cães citados nesta tocante historia (Edward e Opal) são da raça Labrador Retriever, que figura entre as mais adequadas e usadas nesse tipo de serviço, por serem extremamente inteligentes e bastante tranqüilas no contato com seres humanos com deficiências das naturezas mais variadas. Outros exemplos de como os Labradores são ideias para exercer esse tipo de função podem ser vistos com frequência, como no vídeo que se viralizou há cerca de um ano e mostra um cão da raça tentando fazer contato com uma criança portadora da Síndrome de Down.
Imagens: reprodução Daily Mail