Causada por uma série de fatores diferentes, a cistite em gatos é um problema muito comum na vida dos bichanos. Ao contrário da maioria dos casos em outros animais, a doença, nos gatos, raramente é causada por bactérias, tendo seu aparecimento mais relacionado a problemas de saúde, idade e inflamações em órgãos específicos.
Reincidente em muitos casos, a cistite em gatos também pode ser influenciada por fatores como obesidade, alimentação, baixa frequência urinária, baixa ingestão de água e a permanência em ambientes que causem estresse no animal; deixando bem mais complicada a descoberta de seu agente principal. Podendo evoluir para outras complicações mais sérias (e que podem, inclusive, ser fatais), essa doença deve ser bem observada e tratada, garantindo o bem-estar e a saúde do seu bichano de estimação.
Frequentemente diagnosticada como Cistite Idiopática (estas de causa desconhecida), a doença consiste na inflamação da bexiga do gato, que chega acompanhada pelo espessamento da parede do órgão e por alterações importantes na mucosa vesical do animal, causando uma série de sintomas incômodos e dolorosos nos gatinhos.
Podendo desaparecer por si própria do organismo dos felinos, a cistite pode, também, desencadear muitos outros problemas no trato urinário dos gatos; portanto, ao notar os sinais característicos do problema, é necessário que o animal seja levado para uma consulta com um profissional veterinário, que poderá medicá-lo (se for preciso) e dar fim na complicação, evitando outras consequências mais graves no futuro.
Conheça, a seguir, algumas das principais causas da cistite felina e os fatores que aumentam a predisposição do problema nos bichanos, além dos principais sintomas, métodos de prevenção e tratamento da cistite em gatos.
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Causas da cistite em gatos
Conforme citado acima, as causas da cistite nos bichanos podem ser muitas, e a ocorrência do problema é mais comum em gatos com idade entre dois e seis anos. Fatores como obesidade, diabetes, tumores, pedras na bexiga e uma dieta composta exclusivamente por rações secas e de má qualidade podem desencadear o aparecimento do problema e, embora seja mais rara, a cistite bacteriana também é uma possibilidade nos casos em que restos das fezes do animal migram para a sua uretra ou bexiga.
Há, ainda, uma série de fatores que tornam alguns bichanos mais predispostos a contrair a doença, e estresse, pouca ingestão de água e obesidade fazem parte desse conjunto; sendo que gatos de raça pura também são considerados mais suscetíveis ao problema. A origem da cistite por fungos, medicamentos e em função de outras doenças não é descartada e, independentemente do seu fator de causa, a doença pode se apresentar de maneira aguda ou crônica – sendo tratada mais facilmente ou se estendendo, e exigindo um acompanhamento mais cuidadoso.
Sintomas da cistite felina
Os sinais da cistite em gatos são bastante característicos, e incluem a diminuição da quantidade de urina (em pouca quantidade ou gotejando), dificuldade e ardência ao fazer xixi, sangue e odor muito forte na urina do animal, além da periúria - quando o animal passa a urinar em locais inapropriados.
Em alguns casos mais intensos, o bichano acometido pelo problema pode, ainda, apresentar falhas na pelagem da barriga, em função de lambidas muito constantes na região para aliviar as dores na bexiga.
Prevenção e tratamento da cistite em gatos
Embora não haja um método específico para a prevenção da cistite em gatos, a adoção de alguns hábitos simples pode diminuir bastante o risco de que seu bichano desenvolva a complicação, incluindo evitar mudanças muito bruscas no cotidiano ou ambiente, incentivar exercícios físicos e manter água e rações de boa qualidade sempre à disposição do pet.
Assim como em qualquer caso de doença em gatos, ao notar sintomas atípicos no seu pet, a melhor providência é levá-lo a um médico veterinário. Mesmo não havendo uma maneira específica de se definir um diagnóstico nos casos de cistite, somente um profissional poderá excluir todas as demais possibilidades de problemas e indicar o tratamento mais adequado.
Em grande parte das vezes, antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios são os medicamentos receitados para tratar a cistite em gatos; entretanto, há casos em que até mesmo antidepressivos e ansiolíticos podem ser recomendados – normalmente, nas ocasiões em que a causa do problema tem origem psicológica ou por estresse.
Lembrar sempre de alguns pontos básicos pode ser garantia de evitar o aparecimento da cistite, como:
- Estimular a ingestão de água: alguns gatos preferem tomar água parada, então potinhos de água são o suficiente. Outros, porém, preferem água corrente, sendo necessário o uso de fontes para gatos. A quantidade de potes de água ou fontes também é crucial para uma boa manutenção da saúde dos animais, sendo indicadas pelo menos uma para cada gato da casa e uma a mais, todas em lugares diferentes da casa.
- Estimular a micção (fazer xixi): a quantidade de caixas de areia deve variar de acordo com a quantidade de gatos e o tamanho da casa, devendo ter pelo menos uma caixa para cada gato e uma extra, além de estarem espalhadas em lugares diferentes.
- Alimentação: rações de baixa qualidade e alimentação imprudente com alimentos humanos podem estimular problemas urinários, como cálculos e cistite.
- Estresse: os gatos são animais independentes e suas vontades devem ser respeitadas, alguns gatos preferem ficar sozinhos, outros não aceitam a presença de visitas. Fique atento e preserve seu bichano de situações incômodas para ele.
É importante lembrar, mais uma vez, que os medicamentos usados em seres humanos podem ser extremamente tóxicos para os felinos, e o dono de um pet doente jamais deve administrar qualquer tipo de medicação ao seu felino (mesmo que específico para animais) sem antes consultar um médico veterinário.
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