Bichanos

O termo bichano tem origem na língua hebraica, provindo da expressão beshaneh, no latim fillius anni, que significa “filho de um ano, filho deste ano”, ou seja, ao pé da letra, bichano significa filhote. Hoje em dia costumamos chamar de bichano todos os gatos em geral, mas na etimologia da palavra, refere-se aos filhotes.

História dos bichanos

A história dos gatos começa no Antigo Egito, onde os bichanos eram adorados devido à sua associação feita com a Deusa da Lua, Pasht, cujo nome, acredita-se, é fonte do termo puss que significa bichano (filhote de gato) em inglês. A adoração era tanta que, quando os gatos morriam, seus donos os mumificavam e mostravam o luto raspando as sobrancelhas.

Esses gatos foram domesticados muito depois dos cães. Os romanos, ao invadirem o Egito, perpetuaram o culto à Deusa Bast, deusa do sol também associada aos gatos, e os bichanos seguiram os exércitos, deste modo adentraram na Europa.

Porém com o passar do tempo, os gatos foram do status de adorados até quase mortalmente temidos. Ajudaram as pessoas a se livrarem de ratos que transmitiam a peste bulbônica, no século XI, eram adorados pelos homens, até que na Idade Média, surgiram cultos de adoração à Freya - uma deusa pagã que também era identificada com a imagem de um gato -, a partir daí os bichanos passaram a ser associados às práticas de bruxaria e quem fosse visto com um gato, podia ser acusado de ser um bruxo. Leia também sobre gatos para apartamentos.

Com o fim dessa era no século XIX, os gatos pararam de ser perseguidos. E finalmente foram domesticados na América quando os imigrantes os trouxeram, para que ajudassem a combater os ratos e camundongos, no campo e na cidade.

Hoje os gatos vivem em uma mistura de amor e ódio, muitos amam, alguns odeiam, mas o que sabemos é que na verdade quem não gosta de gatos é porque nunca teve um ou nunca procurou entender o jeito que os bichanos demonstram afeto aos seus donos.