Cruzar cachorro não é algo feito somente por criadores, e muitos donos de pets que desejam aumentar a família de seus amigões também promovem o encontro de cães para gerar ninhadas. No entanto, uma série de cuidados e precauções devem ser tomadas para que este processo seja realizado da maneira correta, e quem deseja aumentar o número de filhotes em casa deve se informar bem antes de se arriscar no mundo do acasalamento canino.
Tendo em vista que a falta de conhecimento na hora de cruzar cachorro pode trazer uma série de complicações – como anomalias genéticas, displasias e problemas neurológicos – fica claro que seguir as regras é fundamental para obter sucesso na gestação e na vida dos pets, e respeitar a natureza dos animais é palavra-chave nesse processo.
A escolha das raças dos cães, do local e do período ideal são alguns pontos importantes para que o acasalamento ocorra de maneira tranquila, e levar macho e fêmea para uma visita ao veterinário também é uma ótima pedida – possibilitando que seja certificada a saúde de ambos os animais e de que vacinas e vermifugações estejam em dia.
É importante lembrar que fêmeas obesas animais que já possuem alterações genéticas e complicações como epilepsia, catarata precoce, displasia coxofemural, criptorquidismo (ausência de um testículo), doenças sexualmente transmissíveis (como Brucelose) e alergias muito graves não devem praticar o acasalamento; já que esse tipo de complicação é passado de pai para filho, e a cruza entre pets nessas condições geraria filhotes com problemas.
A cruza entre animais consanguíneos (da mesma família) também não é recomendada e, embora seja uma prática relativamente comum entre criadores que buscam o aperfeiçoamento de raças, pode gerar filhotes com uma série de complicações genéticas. Conheça, a seguir, alguns dos cuidados mais importantes para que a cruza de cachorros seja feita de maneira adequada e você possa receber novos filhotes em casa.
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Características para a cruza de cachorro
A observação de algumas características específicas é muito importante para o acasalamento de cães seja tranquilo e gere filhotes saudáveis. Certificar-se de que os cães são da mesma raça e têm as mesmas características é o ponto de partida, sendo que o macho envolvido no processo deve ser do mesmo tamanho, menor, ou de porte muito similar que a fêmea.
Ter certeza de que nenhum dos cães tenha doenças também é fundamental, e quanto melhor e mais calmo for o temperamento dos animais, mais suave será o processo, já que uma fêmea muito agressiva pode acabar machucando seriamente o seu pretendente. Se os cães morarem próximos um ao outro e já se conhecerem, o acasalamento fica ainda mais fácil, pois, algumas cadelas tendem a rejeitar parceiros desconhecidos.
Onde deve acontecer a cruza dos cães?
O melhor lugar para a cruza de cachorros é no espaço em que o macho vive, já que, neste local, o território é dele e de mais ninguém – ao contrário das proximidades de onde vive a fêmea, que quando entra no cio atrai uma série de candidatos à cruza para as redondezas.
No caso de haver alguma impossibilidade de usar a casa do macho para o acasalamento, é recomendado que ele seja apresentado a um novo local, pelo menos, uma semana antes de acontecer o cruza; permitindo que ele se acostume com o novo espaço e possa marcar seu território.
Período ideal para o acasalamento
Respeitar o tempo certo para que aconteca o acasalamento dos cães é outro ponto fundamental para que o processo evolua. No caso dos machos, as cruzas já podem começar a partir dos 18 meses de vida; sendo que, para as fêmeas, o período ideal vai variar de acordo com os seus ciclos – sendo que o mais recomendado é que o processo ocorra somente após o seu terceiro cio.
Com duração média de 15 dias, o cio da cadela é o principal indicador da sua disponibilidade para a cruza; no entanto, será somente por volta do oitavo dia do ciclo que a fêmea aceitará o macho. O 10º dia do cio é, na maioria das vezes, o que oferece mais chances para que a fertilização seja feita de maneira eficiente – pois é quando ocorre a ovulação da fêmea - e, a partir deste dia, as cruzas podem ocorrer com frequência, até que termine o ciclo e a cadela passe a rejeitar os machos novamente.
Caso a fêmea cruze com mais de um macho durante a sua ovulação, há a possibilidade de que nasçam filhotes de mais de um pai na mesma ninhada, e os mesmos cuidados em relação a escolha de parceiro também se aplicam nesses casos.
Após o acasalamento, é recomendado que os animais se afastem naturalmente e sem a intervenção das pessoas, e muitos profissionais também indicam que o casal possa passar cerca de dois dias juntos nesse período, para que o dia certo da fecundação possa ser determinado – assim como a data aproximada do nascimento da ninhada, que deve ocorrer em cerca de 2 meses.
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