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Você tem certeza que conhece tudo sobre Leishmaniose?

Prevenir é o melhor caminho para manter a saúde dos seus animais em dia. Conheça como evitar esta doença.

Vamos voltar no tempo e resgatar da memória as aulas de ciências – mais especificamente, as aulas sobre doenças transmitidas por insetos. Se sua memória for boa, você provavelmente pensou em doença de Chagas, malária, toxoplasmose ou giardíase, alguns dos principais males provocados por esses seres minúsculos e inconvenientes. E a leishmaniose? Passou pela sua cabeça?

Se não passou, saiba que você não é o único. Uma pesquisa da Bayer ouviu três mil brasileiros com mais de 16 anos sobre a doença e os resultados apontados são gravíssimos: cerca de 56% dos entrevistados nunca ouviram falar da leishmaniose, e entre aqueles que têm cães e gatos em casa, 53% deram respostas erradas quanto questionados sobre a forma de transmissão da doença.

A leishmaniose pode atingir tanto animais quanto seres humanos e é provocada pela picada do mosquito infectado. A forma mais grave da doença, a leishmaniose visceral, é considerada a segunda doença parasitária que mais mata no mundo. Países tropicais como o Brasil estão mais sujeitos a apresentar casos da doença, já que o clima quente colabora para a proliferação de mosquitos durante o ano todo.

Além de oferecer risco de morte ao ser humano, a doença também pode acometer os pets, e são poucos os tutores que têm conhecimento sobre esse fato. A pesquisa da Bayer também revelou que um em cada três entrevistados que ouviram falar sobre a doença foram informados pelo veterinário que cuida do animal de estimação da família.

 

Entenda a leishmaniose

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A leishmaniose é uma doença provocada pelo protozoário parasita Leishmania infantum, que pode ser transmitida tanto para animais quanto pessoas – considerada, portanto, uma zoonose – por meio da picada da fêmea infectada do mosquito Lutzomyia longipalpis (mosquito-palha).  

A transmissão só acontece após o mosquito-palha picar um reservatório da doença, ou seja, alguém que está infectado pelo protozoário. Dentro do mosquito esse parasita amadurece e é transmitido após a picada em seres saudáveis que podem ser cães, gatos e humanos. O simples contato com pessoas ou animais infectados não provoca a transmissão.

O tempo de incubação da doença, entre a picada e os primeiros sintomas, varia de organismo para organismo, podendo variar entre 3 meses e 7 anos. Entre os animais, cães e roedores são os representantes mais comuns de reservatório da doença, mas os felinos também podem adquirir e transmitir a leishmaniose e estão expostos aos riscos.

O mosquito transmissor da doença é muito pequeno, o que aumenta a necessidade de prevenção e proteção. Atitudes simples, como instalar telas em janelas e portas, evitar o acúmulo de lixo, usar repelentes específicos e colocar coleiras antiparasitárias que evitem a transmissão da leishmaniose em felinos, ajudam a frear a doença.

 

Os sintomas da leishmaniose

 

Os primeiros sinais de transmissão da leishmaniose aparecem na pele, em forma de feridas no local da picada recobertas por crostas ou secreções purulentas. Essas feridas podem formar nódulos e causar cicatrizes permanentes no corpo, além de ínguas. A mucosa da boca ou do nariz também pode ser afetada, gerando lesões inflamatórias e, caso não haja tratamento adequado, formação de úlceras.

Com o tempo e a inoculação do protozoário, os parasitas começam a atacar as células de defesa e derrubam a imunidade do organismo. Com isso começam os sintomas da leishmaniose visceral, mais grave, como anemia, perda de peso, febre e fraqueza.

Os parasitas se concentram no baço, fígado e medula óssea, o que provoca o crescimento dos dois primeiros órgãos e dos gânglios linfáticos e consequente inchaço no abdome. 

Os glóbulos brancos e plaquetas sofrem modificações, provocando também hemorragias e infecções bacterianas. Essa é a fase mais grave da doença que, se não for tratada, pode ser fatal.

 

Como é feito o diagnóstico?

 

Somente um médico veterinário é capaz de fazer um diagnóstico preciso, através de exames clínicos e laboratoriais, que irão atestar se o paciente tem ou não leishmaniose. É preciso comprovar a presença do parasita no corpo do doente, e por isso os testes mais efetivos demandam amostras de tecido, gânglios linfáticos ou da medula espinhal.

 

O tratamento da leishmaniose em humanos

 

A leishmaniose pode ser uma doença fatal caso não haja tratamento adequado e imediato. A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) tratou, em 2015, 5.400 pessoas afetadas pela doença e mais de 100 mil desde 1989, mas alerta que se a doença não for tratada, pode matar em até 95% dos casos.

Após a confirmação da doença é iniciado o tratamento medicamentoso, tanto para a leishmaniose cutânea quanto a leishmaniose visceral. É importante que o paciente afetado pela doença seja mantido longe de regiões onde possa ter contato com o mosquito, como próximo à matas e rios, locais escuros e úmidos ou com proliferação de insetos.

 

A leishmaniose felina

 

A zoonose pode atingir tanto seres humanos quanto animais, e no geral, costuma infectar cães e roedores. Os gatos, porém, não estão imunes. Pelo contrário: a falta de informação e conhecimento sobre a doença deixam os felinos ainda mais expostos a ela, já que no geral os tutores se preocupam apenas com os cães.

A personalidade livre e independente dos felinos também é um fator de risco para a transmissão da leishmaniose. Esses animais têm hábitos noturnos e costumam passar as noites, e as vezes até alguns dias, fora de casa, passeando, caçando ou “namorando”. Fica difícil controlar por onde eles passam e muito menos se eles passaram por focos do mosquito ou áreas endêmicas.

Nos gatos, o parasita da leishmaniose pode ficar alojado por até 7 anos. Os sintomas são semelhantes aos apresentados em humanos e cachorros e começam com a formação de nódulos subcutâneos, queda do pelo, descamações e dermatite, além de lesões oculares.

Na forma mais grave da doença, a leishmaniose visceral, os sintomas incluem:

  • Apatia
  • Desidratação
  • Anemia
  • Diarreia
  • Febre
  • Aumento dos gânglios linfáticos e do abdome, provocado pelo inchaço do fígado e baço

O principal problema é que muitos desses sintomas são comuns a outras doenças e podem atrapalhar o diagnóstico. Por serem gerais e pouco específicos, o ideal é levar o felino ao veterinário assim que notar qualquer sintoma.

A melhor maneira de evitar que o gato sofra com as consequências da leishmaniose é prevenindo a transmissão da doença. E a coleira Seresto cumpre com essa missão, sendo a única do mercado com indicação para prevenção de leishmaniose em felinos.

 

Seresto oferece proteção contra leishmaniose, pulgas e carrapatos

 

Prevenir é o melhor caminho para manter a saúde dos felinos em dia, e a coleira Seresto oferece proteção por até 8 meses. Ela pode ser colocada nos felinos a partir de dez semanas de vida sem oferecer riscos à saúde e é eficaz não só na prevenção da doença para o animal, mas também para toda a família.

Seresto possui uma matriz de borracha que armazena os princípios ativos que previnem a transmissão de pulgas, carrapatos e doenças como a leishmaniose. A liberação dos ativos acontece de forma gradual e contínua e começa logo após o contato com a pele e o pelo do felino, sem a carência de 15 dias indicada em alguns produtos do mercado.

Cerca de 99,8% das pulgas e mais de 97% dos carrapatos são eliminados nas primeiras 24 e 48 horas de uso de Seresto, respectivamente. A coleira Seresto continua liberando os princípios ativos ao longo ds 8 meses

Seresto foi desenvolvida pela Bayer para prevenir casos de leishmaniose, mas se o gato ou o cachorro já estiver infectado, Seresto evita que o animal se transforme em reservatório da doença e transmita para a família e outros animais.

 

O desempenho de Seresto comprova: não é uma coleira cara

 

A coleira para cachorros e gatos Seresto apresenta a melhor relação custo-benefício do mercado. Além da proteção prolongada, que dura até 8 meses, ao contrário de outras disponíveis no mercado que duram menos, Seresto oferece tripla prevenção, contra pulgas, carrapatos e doenças como leishmaniose.

As pulgas são eliminadas, os carrapatos são controlados e a doença é a prevenida. Como se não bastassem todas essas vantagens, Seresto também é especialmente pensada para os gatos.

Muitas coleiras e repelentes disponíveis no mercado são altamente tóxicos aos felinos, que não conseguem metabolizar alguns inseticidas presentes nos produtos para cães. Os ativos presentes em Seresto são inofensivos aos felinos e liberados em quantidades baixas, incapazes de provocar intoxicação.



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ATENÇÃO: Esse conteúdo é meramente informativo e não substitui a consulta a um médico veterinário ou serviço especializado. Encontre um fornecedor próximo a sua casa.

Sobre o autor

Médico Veterinário (CRMV- SP 23.348), formado pela Universidade Paulista, Cirurgião Geral e Ortopedista no Hospital Veterinário Cães e Gatos 24 horas há 6 anos. Dr. Tubaldini é o Diretor de Conteúdo do portal CachorroGato e gestor da equipe de veterinários responsáveis pela ferramenta Dr. Responde.

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